Comitê busca soluções para recuperar áreas públicas invadidas

Comitê busca soluções para recuperar áreas públicas invadidas

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O Comitê Municipal de Recuperação de Áreas Urbanas, formado pela Procuradoria-Geral e pelas secretarias de Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Governo, Assistência Social, Habitação e Regularização Fundiária e Ordem pública, se reuniu na sexta-feira (18) para discutir estratégias para retomada de áreas públicas que estão ocupadas ilegalmente.

O comitê foi montado com o objetivo de evitar ocupações irregulares em áreas públicas, área de preservação permanente (APP) e áreas verdes. A medida se faz necessária também por uma exigência do Ministério Público Estadual (MPE) ao Poder Executivo.

A Secretaria de Ordem Pública monitora as áreas ocupadas irregularmente. “Este é um trabalho delicado por isso montamos um Comitê, onde as ideias e estratégias debatidas serão encaminhadas para o prefeito Emanuel Pinheiro e só depois do aval iremos atuar de uma forma pacífica e humanizada, hoje temos 40 processos judicializados”, ressaltou Salles.

Para o secretário de Governo, Carlos Roberto da Costa, atualmente a população está atenta quando o assunto é apropriação ilegal de uma área. “A maioria da população está exigindo junto ao Ministério Público, que a prefeitura atue rapidamente. Recebemos diariamente denúncias de que áreas verdes, área de preservação permanente ou áreas de equipamento comunitário estão sendo ocupadas”, afirma o secretário. Ele ainda destaca que estas áreas de uso coletivo que são invadidas impedem que no futuro sejam utilizadas para o beneficio dos moradores. “Estamos estudando uma forma que todas estas áreas desocupadas, que não sejam áreas verdes ou APPs, possam ser construída escolas, creches, praças, parques, etc”, afirmou Carlos Roberto.

O próximo passo do Comitê é mapear todas as áreas públicas, seja de preservação permanente ou de uso comum e fazer a identificação com placas. A fiscalização será feita por satélite, drone e acompanhamento dos fiscais das secretarias responsáveis.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Juares Samaniego, destas pessoas que invadem áreas irregulares, existe uma estimativa que apenas 3% precisem de moradia. “Por isso, estamos atuando junto com a Assistência Social para fazermos um levantamento das famílias que realmente precisam de moradia”, relatou Samaniego.

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