Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Pedro Sakamoto e Márcio Vidal foram escolhidos pelo Tribunal Pleno, durante sessão administrativa na tarde desta quinta-feira (16 de fevereiro), para integrar a nova diretoria do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). Com 21 e 18 votos, respectivamente, os magistrados integrarão a corte eleitoral para o próximo biênio (2017/2019).
Pedro Sakamoto falou da importância da lisura na condução do tribunal eleitoral e disse que a expectativa é trabalhar em sintonia para enfrentar as dificuldades que poderão vir, uma vez que a próxima eleição se trata de contexto estadual (em 2018). Temos como compromisso presidir uma eleição com o máximo de lisura e transparência para que seja respeitado a vontade do eleitor. Essa é nossa função no TRE.
O desembargador Márcio Vidal disse que o trabalho será em conjunto com o colega de magistratura e também com os pares que já estão no Tribunal Regional Eleitoral do Estado. Serão dois anos de desafios, dedicação e de empenho a serviço da justiça eleitoral. O momento em que estamos vivendo, politicamente passando por uma instabilidade política e econômica vai implicar num desdobramento maior da corte eleitoral e contribuir e aperfeiçoar esse processo democrático.
Conforme os magistrados informaram, ainda não há data para definição de quem assumirá o posto de presidente e vice-presidente/corregedor. Esta escolha ficará a cargo do colegiado do TRE-MT. O biênio presidido pela desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas se encerra em 15 de abril de 2017.
Juiz membro – Durante a sessão o desembargador Sebastião de Barbosa Farias foi escolhido, com 27 dos 29 votos, juiz membro substituto categoria desembargador do TRE, em substituição a Pedro Sakamoto, que encerra seu biênio em 30 de março de 2017.
A Corte do TRE é composta por sete juízes membros efetivos, sendo dois desembargadores (escolhidos dentre os membros do Tribunal de Justiça de Mato Grosso), dois juízes de Direito (também escolhidos pelo TJ), um juiz federal (escolhido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região); e dois advogados (indicados pelo TJMT e nomeados pelo presidente da República, escolhidos pelo notável saber jurídico e idoneidade moral).
