Enquanto faz viagem internacional às custas do contribuinte, como na caso da COP-26, o governador Mauro Mendes (DEM) se empenha em "passar a boiada" e e carimbar sua administração como destruidora do meio ambiente.
O exemplo mais recente e absurdo foi a aprovação, ontem, pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), presidido pela secretário de Estado de Meio Ambiente, da licença prévia para construção de um porto que deve acelerar o processo de destruição do pantanal, causando grandes prejuízos à fauna e flora local.
O empreendimento deve impactar também a vida de ribeirinhos, indígenas e prejudicar o turismo no local.
A defesa do governo ao empreendimento é a prova mais cabal de que Mauro Mendes e sua gestão estão pouco se lixando para o pantanal e para o meio ambiente.
O absurdo ganhou às páginas nacionais, incluindo um protesto do jornalista André Trigueiro, da TV Globo, especialista em meio ambiente. Segundo ele, a autorização do Governo Mauro à destruição é um "pá de cal no pantanal".
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O projeto prevê que além do porto, haverá 17 intervenções de dragagem no leito do Rio Paraguaia para comportar grandes embarcações, o que vai gerar um imenso dano à natureza local.
Nem mesmo as 111 irregularidades apontadas pela própria Sema foram suficientes para frear e sanha destruidora do empreendimento chancelado pelo Governo Mauro.
É o típico "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faça".
Curiosamente, na mesma semana em que o Consema, que além de ser presidido pela chefe da Sema tem em sua esmagadora maioria representantes de secretarias estaduais, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na contramação da destruição proposta pelo governo Mauro, proibiu a instalação de hidrelétricas no leito do Rio Cuiabá, dentro da municipalidade da Capital.
Enquanto Mauro se empenha em destruir o meio ambiente, pelo menos em Cuiabá, o prefeito faz a sua parte em defesa do meio ambiente.
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